segunda-feira, 26 de julho de 2010

Os fiéis e os infiéis

Assisti a dois filmes que mostram o grau de perplexidade dos americanos em relação ao inferno em que se meteram depois que Bin Laden e seus muslims resolveram mandar ver em uma Jihad contra eles, infiéis. Um se chama, creio "O Terrorista", com Samuel Jackson. Um cara, americano, convertido ao Islã, manda um vídeo dizendo que escondeu três bombas nucleares em três cidades americanas e que ainda iria fazer suas exigências. As bombas explodirão em tres dias. Após isso, postou-se em frente a uma câmera de vigilância de um shopping em LA, creio, onde foi capturado. Para torturá-lo, chamam Jackson. Este, chama uma mulher, do FBI, para fazer a boazinha. Samuel, com aquela pinta de mestre sala de rancho, fantasiado de príncipe etíope, como diria Nelson Rodrigues, bota quente. Corta dedos, queima, faz um inferno, enquanto o tempo passa e o terrorista nada diz. A boazinha e outros que assistem, vão à loucura, cheios de boas intenções, odiando Jackson. Até os filhos do cara, trazem para torturar, até que ele revela o lugar das bombas. Mas não eram tres e sim, quatro. Todos têm ódio de Jackson. A nossa civilização não faz assim! E o cara, na boa, conta que é sua jihad e pronto. Como fazer com um prisioneiro que se fez apanhar e que deixa-se morrer por pura vontade religiosa. Auto determinação.
Mas também não faça como Luc Besson, que dirigiu um tal de From Paris with Love. Me aparece um John Travolta, disfarçando uns 300 quilos, cabeça raspada, espião ou algo que o valha, matando umas 50 pessoas em Paris, desfilando como uma patricinha no Atalaia, seis horas da tarde de sábado. De A a Z, pois começa liquidando pencas de chineses com cocaína, daí envereda pelos muslims, arrebentando uns 300 carros, escapando incólume até o final, onde a espiã mulçumana, descoberta, bomba envolta no corpo, tenta acionar o detonador, sendo morta pelo idiota branco, escada de Travolta, apaixonado. O cara diz não faça isso porque eu te amo. E ela, desculpa aí, foi mal, mas é minha Jihad.. Eles, americanos, estão descontrolados.

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