quarta-feira, 7 de julho de 2010

Força Espanha!

FORÇA, ESPANHA
Alguns narradores e comentaristas brasileiros, parecem não assistir as transmissões internacionais feitas em vários horários, todos os dias da semana, de jogos de campeonatos na Inglaterra, Alemanha, Holanda, Itália, Portugal e Espanha, por exemplo. Nem da Champions League, que reúne os melhores. Foram “comprados” pela exibição de gala da seleção alemã contra a da Argentina. Realmente, foram exuberantes. Antes, contra a Inglaterra, também. Schwasteigen, candidato a ser o melhor atleta. E no entanto, o melhor jogo da Copa, é o da seleção da Espanha. Mesmo que tenha sofrido para ganhar algumas partidas e marcado poucos gols.
Quando o jogo entre Alemanha e Espanha começou, mesmo com a absoluta supremacia de Iniesta e seus companheiros, o narrador da Sport TV dizia que era um domínio inócuo, pois havia poucos chutes a gol. Que a Alemanha aguardava apenas um contra ataque para vencer. Parecia uma questão de minutos. Nada disso. Os espanhóis, há muito jogam melhor. Perderam para o Brasil na Copa das Confederações por um dia infeliz. É uma mescla do melhor do Barcelona, Real Madri, mais David Villa e Fernando Torres, este, vindo de séria contusão. Iniesta, Xabi Alonso e Xabi mandam. Detém a bola. Transformam o campo de jogo em uma quadra de futebol de salão. Busquet e Puyol, zagueiros, além de saber jogar, são velozes e se aproximam do resto do time, diminuindo os espaços. E tocam. Tocam. Posse de bola. Bola que roda como em um garrafão de basquete. Toques curtos de futebol de salão, até abrir a brecha. Com isso, a equipe adversária não sabe mais o que fazer. E cansa. Mais de meia hora de jogo e nenhuma falta. Conseguem marcar pressão e não cometer faltas. Preparo físico e técnica. Sem ódio. Jogo bonito. Merecido. Pode até perder, mas para o bem do futebol, prefiro a Espanha, mesmo que a Holanda também jogue bonito. Eu ouvia os elogios aos alemães e achava corretos. Mas preferia a Espanha, que os asfixiou. O adversário parece saber que não terá chance. Ozil sumiu, marcado por Piquet. Close não teve chances. Só deu Espanha. Bela partida. Ah, se o Brasil jogasse assim!

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