quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ai que vontade de estar lá

Assistirei ao show de Paul McCartney na próxima segunda feira, mas já estarei em São Paulo no domingo. O pessoal do Sem Dizer Adeus me liberou por um dia. Aproveito para comparecer ao último evento de mais uma Balada Literária, promovida por meu amigo Marcelino Freire, jovem e premiado autor pernambucano que chegou à grande cidade há alguns anos e ao mesmo tempo que escrevia suas obras, também inventava eventos, coletâneas, incendiando os ambientes. Essa Balada Literária é ótima, a partir da Mercearia São Pedro, emblemático bar em Vila Madalena, onde já tive o privilégio de lançar um de meus livros. Mistura autores de diversas procedências, passando por cima das grandes e poderosas editoras, além de prêmios a Chico Buarque. Ai que vontade de estar lá. Quando entro nos blogs de colegas escritores atuando em Sp, dou conta da atividade frenética de todos, seja em mesas redondas, discussões, seminários, reuniões, exposições, entrevistas, onde se colocam na mídia, no noticiário, chamam a atenção para seus trabalhos. Obtive algum pouco êxito no Rio de Janeiro e São Paulo com meus trabalhos. O último, "Um sol para cada um", parecia fadado ao sucesso, mas nada aconteceu, paciência. O problema é a distância. Moro longe, muito longe. Distante demais para comparecer aos eventos, circular, conversar, aparecer e principalmente, ser lembrado. E assim, rápido, sou esquecido. Quando leio sobre essa movimentação toda, me dá uma cuíra por estar lá, com a galera. Um escritor quer ser lido, consumido, debatido. Isso não acontece aqui no Pará, onde sequer há uma cena literária, mas eu tinha chances, sei lá, posso volta a ter, com o próximo livro que lançarei, ainda não sei a data. Por isso, quando sei da Balada Literária, ai que vontade de estar lá!

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