terça-feira, 1 de junho de 2010
A selva, não a floresta
Encontro João de Jesus Paes Loureiro na Praça da República, esperando o horário de abertura de um banco. Ele procura ver, nas casas restantes, entre o Edifício Selecto e o Banco, o que deveria ter estado ali. Lembro-lhe de um casarão onde funcionava a Tuna Luso Comercial, depois, Brasileira. Havia também, ouvi dizer, outro clube, que realizava festas. Quase na esquina da General Gurjão, os Abud recuperam um belo prédio, de tantas histórias. Atravessando a rua, nos altos, restos de um belo casario. Embaixo, lojas horrorosas. Ao lado do Hotel Grão Pará ficava a casa de meu amigo de infância, Nelson Lima e ao lado, outro amigo, Carlos Tonini. Brincávamos, ali e na Praça da República, esta mesmo que faz cem anos e ninguém nem festeja, sequer lhe cuida. Comentamos a regressão à barbárie e falo do que considero a "volta à floresta". Ele me conserta. "Floresta não, porque é outra coisa, bela, romantica. Volta à selva, que é algo anterior à floresta". Certo. Volta à selva. Pena, não é?
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