Acabei de ler "O Seminarista", livro de Rubem Fonseca, pela Agir. Gosto muito. Sim, pode ser que já esteja se repetindo. São muitos livros. Fico chateado quando alguém se queixa que um baladista, por exemplo, insiste nas baladas. O cara é baladista! Assim como um compositor tem sua estrutura musical própria, sempre repetida, assim o escritor. E Fonseca me ensinou a ser conciso, a não temer cenas pesadas e não florear. Como já vinha da redação de rádio, jornal e publicidade, não foi difícil. Há livros com tão longas tergiversações que pulo e vou direto aos fatos.
"O Seminarista" é a história de um matador que tenta deixar a profissão, mas não consegue. Tudo ali pelo Rio de Janeiro. Se me permitem, acho que nas últimas páginas ele se apressa um tanto, "facilitando" coisas que lá no começo não eram tão fáceis. Não eram e não são tão fáceis. Mas isso, já disseram de um livro meu, acho que o primeiro "Os Éguas" e eu não achei bem. Bom.
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