quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

férias

Desculpem a ausência. Passei sete dias entre Sp e RJ, divididos entre algum trabalho para a Editora de meus livros e férias. Encontrei Rita Ferradaes, que agora produz teatro em Sp, feliz da vida. Encontrei Cacá Carvalho e conheci seu lugar de ensaios, da Casa Laboratório de Pontedera. Assisti a uma performance de uma mulher de Cingapura, Kei Pang, talvez, o nome, belíssimo. Depois, comemos no Rubayat. No RJ, estivemos com Ronaldo Fayal, feliz da vida, contratado da Globo, fazendo visagismo da novela Três Irmãs. Jantamos com Kika Rovai e Eunice Baía, a Tainá. Assistimos, por especial deferência de Noêmia, a peça Gloriosa, com Marília Pêra, o maior sucesso de lá, no momento, estreando, também, o Teatro do Fashion Mall, em São Conrado. O texto não é grande coisa, mas assistir Madame Pêra é assistir a um recital. Como é bom estar ali, vendo todo aquele repertório de gestos, postura, voz, encanto, personagem. Agora, na volta, dá uma ressaca, e leva uns dias para voltar a postar. Mesmo assim, diariamente, visito meu blog na esperança de novas visitas. Gostaria que fossem muitas, mas a gente chega lá. Escreverei sobre o Fórum, claro, mas permitam-me mais algum tempo...

3 comentários:

Francisco Rocha Junior disse...

Caro Edyr,

Seja bem-vindo de volta. Tu fazes falta mesmo por aqui.
Quero te dizer que esta semana comprei teu último livro, "Um sol para cada um". Nos poucos contos que li até agora, senti uma inevitável vontade de ligar histórias e poersonagens com pessoas da terra, gente que conheço, de fato ou de vista.
Não sei se isto decorre dos cenários, estes claramente conhecidos, da proximidade que se sente ao se ler algo que tome por fundo nossa própria cidade. Não sei mesmo. Mas o fato é que, por mais que julgue conhecer bem outras cidades, não é possível criar esta intimidade com a cena do livro, como quando esta cena é Belém.
Tu poderias dizer que penso assim porque não conheço tanta gente, ou a história de tanta gente, quanto na cidade onde nasci e vivi a maior parte da minha vida. E eu posso retrucar que o que me causa esta sensação de proximidade não são os personagens, é a cidade, são as ruas, as praças, os bares, os lugares mencionados. O que explica este sentimento?
Estou gostando muito do livro. Assim que terminá-lo, escreverei algo lá no Flanar.
Abração.

Edyr Augusto Proença disse...

Querido amigo
Obrigado por ler. Você não sabe o bem que me faz. Por falta, nos jornais, de críticas ou debates, fico aguardando qualquer manifestação, não óbviamente elogios, embora, como qualquer humano, escritor, também goste muito, mas o debate em si. Toda minha obra é voltada para Belém. A galera de fora, fica espantada e curiosa sobre nossa cidade, nosso cenário, mas os daqui, bem, os daqui, espero que se reconheçam, que se integrem às cenas, meu texto como que convida ao mergulho, fazendo o leitor anexar à sua imaginação, os lugares que tão bem conhece e até considerar se este ou aquele é alguém que conhece. Fico muito feliz, Francisco, e aguardo mais comentários.
Abs
Edyr

Francisco Rocha Junior disse...

Edyr,

Deixei lá no Flanar minhas impressões sobre "Um Sol para cada Um".
Quando der, passe por lá.
Abração.