sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Vista Cansada
Após escrever sobre a telosfera e a intermediação hoje feita pelas telas, em todos os lugares, lembrei de sua miniaturização e consequente aumento de pixels para possibilitar sua leitura. Tudo isso acontece, esquecendo o que me pareceu, à primeira vista, um descompasso da ciência. A velhice. A porra da velhice. Ou, como meu avô Edgar dizia, "seu colega, a velhice é uma merda". Com a idade chegando, o músculo que movimenta a engrenagem que nos faz enxergar e ler, em todas as distâncias onde podemos humanamente alcançar, vai cansando. A tal síndrome do braço que vai esticando. Usamos óculos. Não é problema para os mais jovens, mas certamente para nós, de meia idade. Hoje sabe-se que crianças têm capacidade muito maior que a nossa geração em apreender, velozmente, em qualquer tela, todas as possibilidades. Assim essa habilidade nos games. Pois a oftalmologia avança tanto e não deixamos de usar óculos. Há lentes de contato, mas experimente deixar de usar um dia e seu músculo, preguiçoso, já não o fará enxergar nada. Pois é, meu filho assistiu, um dia desses, no Discovery Channel, pesquisas sendo feitas com o cérebro. Não enxergamos com os olhos e sim com o cérebro. Os olhos, como disse o filho, são como um câmera que envia mensagens para o cérebro, que as decodifica. Assim, os pesquisadores já começam a saber, ou descobrir, que enxergamos muito mais do que aquilo que os olhos simplesmente dizem ver. O que será? Muito mais. Pensam em colocar nas lentes de contato, opções para assistir filmes, computador, sei lá. Complicado, mas interessante. O que realmente vemos? Isso explica muita coisa, ao mesmo tempo em que abre uma janela infinita. Enxergamos com o cérebro. Ainda pesquisam. Por enquanto vou com minha vista cansada.
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3 comentários:
Vai um 2,5 da Presidente Vargas aí? A dez paus?
Abs
Obrigado pela visita, vizinho
Abs
Meus braços estão longuíssimos.
Rssss
Abs
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