O grande Luiz Veríssimo já publicou em sua coluna em O Globo, os fartos e costumeiros elogios à Feira Calhorda do Livro em Belém, onde sempre é convidado, bem recebido, paparicado. Veríssimo ficou espantado com o número de visitantes, embora afirme saber que nem todos foram ali movidos pelos livros e sim pelos shows gratuitos de grandes estrelas da mpb. Mas é que sem saber o que realmente acontece, o grande escritor e jornalista colabora para a continuação dessa agressão contínua à Cultura do Pará. Não sei se recebe cachê, acho provável. Mas fica em hotel de alto nível, é paparicado (justamente) pelo público, é levado ao Capone na Estação das Docas onde estraçalha um filhote, por exemplo, retornando à sua base feliz da vida.
Quando Veríssimo elogia a Feira Calhorda, colabora com o nosso fim, ou seja, a propaganda é muito mais forte do que as tímidas manifestações contrárias. E este ano, mercê da inclusão de um stand, a FC (Feira Calhorda) recebeu apoio de O Liberal. Qualquer assessoria de imprensa reúne os recortes dos elogios feitos, erradamente, ou equivocadamente, e comprova que a Feira é ótima. Não é.
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