sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ainda em Woodstock?

Pois é, virou uma obsessão. Bem, sou um pouquinho obcecado por algumas coisas. Primeiro assisti aos 4 DVDs sobre Woodstock, contendo shows que nunca haviam sido vistos. Depois, ouvi seis Cds contendo outros shows que haviam ficado de fora nas comemorações pelos 30 anos, quando saíram apenas 4 cds. Então, li Woodstock, de Pete Fornatale, dj e jornalista novaiorquino que estava lá e então, analisa show por show, na ordem correta em que foram feitos, diferente do documentário que criou seu próprio roteiro, bem como me posicionou sobre onde os músicos ficavam, o que diziam, os atrasos, alguns bem chapados, achando que se apresentariam quatro horas mais tarde e no entanto, chamados na hora e simples hippies que estiveram lá. Muito legal. E então veio "Aconteceu em Woodstock", de Elliott Tiber. Resumindo: Bethel foi uma região, nos anos 50, onde muita gente de NY ia jogar nos cassinos. Inventaram Atlantic City, Miami e a região entrou em decadência. Mark Lang, depois de investir uma nota em um terreno em Woodstock, recebeu uma negativa. Desesperado, achou Elliott. Este, com seus pais, tinham um hotel decadente. Mais ainda, Elliott, gay ainda não assumido, anos 60, fazia alguns shows de verão, tentando animar a galera. Era presidente da Câmara de Comércio da região e concedeu a si próprio a licença para promover um festival. Lang foi até lá. O terreno não servia. Em frente, havia a fazenda de Max Yasgur, perfeita. O livro conta todas as demarches, os obstáculos colocados por diversos moradores, os artistas, enfim, o ambiente em que se desenvolveu o festival. Agora virou filme, também. Acho que vou assistir e depois, dá um tempo, né?
Mas acabei de ler "Passageiro", de Cesário Mello Franco, muito bom. Linguagem rápida, orientação total da zona sul carioca, Ipanema, Leblon, bares, ruas, hum, acho que conheço esse estilo. Um garoto inteligente mas tímido, perde o pai, riquíssimo, self made man, a quem pouco conhecia, mas antipatizava. Descobrem que havia uma mulher com o pai. Atrás disso, ele vai conhecendo a vida e a luta do pai, que aos poucos, vai melhorando sua imagem, à medida em que ele também vai amadurecendo, inclusive com as meninas que adorava, mas tinha medo de chegar junto. Bacana.

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