sexta-feira, 1 de março de 2019
O MEU CARNAVAL
“Olha
aqui seu Nicolau, carregaram com o meu berimbabu. Pega o lalau. Pega o lalau. O
meu carnaval, quero fazer na base do berimbau. E eu vou cantando assim, tiritim
tiririm tiririm (Jackson do Pandeiro). “Mulata bossa nova, caiu no hully gully.
E só dá ela, ieieie, na passarela. Esnobou as louras e as morenas do Brasil”
(João Roberto Kelly). “Bandeira branca, amor, não posso mais. Pela saudade que
se espalha, eu peço paz” (Dalva de Oliveira e Herivelto Martins). “Quem é você,
diga logo, que eu quero saber, seu jogo. Que eu quero arder no seu fogo, que eu
quero morrer no seu bloco. Eu sou seresteiro, poeta e cantor. O meu tempo
inteiro, só zombo do amor. Eu sou colombina, eu sou pierrô. Mas é carnaval, não
precisa mais quem é você, amanhã tudo volta ao normal, deixa a festa acabar,
deixa o barco correr, deixa o dia raiar, que hoje eu sou, da maneira que você
quiser, o que você pedir eu lhe dou, seja você quem for, seja o que Deus
quiser” (Chico Buarque). “Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria,
quero que você me assista, na mais linda companhia. Se você sentir saudade, por
favor, não dê na vista, bate palmas com vontade, faz de conta que é turista.
Hoje o samba saiu, lararaiá, procurando você, quem te viu, quem te vê”(Chico
Buarque). “Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil. Cidade, maravilhosa,
coração do meu Brasil” (André Filho). “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele
é, será que ele é? Será que ele é bossa nova? Será que ele é Maomé? Será que
ele é transviado? Isso eu não sei se ele é! Corta o cabelo dele! Corta o cabelo
dele!”(João Roberto Kelly e Roberto Faissal). “Todos eles, estão errados, a lua
é dos namorados. Lua, oh Lua, venha me passarem pra trás. Lua que no céu
flutua, lua que nos dá luar. Lua, oh Lua, não deixa ninguém te levar. Todos
eles, estão errados, a lua é dos namorados” (Braguinha). “Portela, Portela, o
samba trazendo alvorada, meu coração conquistou. Ah, minha Portela, quando ouvi
você cantar, senti meu coração apertado, todo meu corpo tomado, minha alegria voltar.
Não posso definir aquele azul, não era do céu, nem era do mar. Foi um rio que
passou em minha vida, e meu coração se deixou levar” (Paulinho da Viola).
“Maria Sapatão, sapatão, sapatão. De dia é Maria, de noite é João”. (João
Roberto Kelly). “Alalaô, mas que calor. Atravessando o deserto do Saara, o sol
estava quente e queimou a nossa cara!”(Haroldo Lobo e Nássara). “Ei, você aí,
me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí. Não vai dar, não vai dar não, eu
vou fazer a grande confusão. Eu vou beber, beber até cair, me dá me dá me dá,
oi, me dá um dinheiro aí” (Moacyr Franco). “Você pensa que cachaça é água,
cachaça não é água, não. Cachaça vem do alambique e água vem do ribeirão”
(Marinósio Trigueiro). “O teu cabelo não nega mulata, porque és mulata da cor.
Mas como a cor, não nega mulata, mulata quero o teu amor” (Lamartine Babo). “Oh
jardineira porque estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? Foi a camélia
que caiu do galho, soltou um suspiro e depois morreu. Vem jardineira, vem meu
amor. Não fique triste que este mundo é todo seu, tu és muito mais bonita que a
camélia que morreu” (Benedito Lacerda). “Ai ai ai ai, tá chegando a hora, o dia
já vem raiando meu bem e eu tenho que ir embora”(Carmen Costa). “Naquela
máscara negra, que esconde teu rosto, eu quero matar a saudade. Vou beijar-te
agora, não me leve a mal, hoje é carnaval (Zé Kéti). “Viva o Zé Pereira, que a
ninguém faz mal, viva a pagodeira nos dias de carnaval”(Zé Nogueira, 1850).
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