quarta-feira, 30 de julho de 2014

Welcome to New York

Dominique Strauss-Kahn era diretor geral do FMI e estava cotado para disputar a presidência da república da França. Foi a NY resolver um problema qualquer. Na volta, na primeira classe da Air France, foi retirado pela polícia nova-iorquina sob acusação de estupro de uma camareira. O escândalo foi para os meios de comunicação do mundo. Após pagar altíssima fiança, ficou em prisão domiciliar. Perdeu o cargo e nunca mais se ouviu falar nele.
Não posso dizer que faria diferente dos jornais do Rj e Sp. Abriram páginas para Jacqueline Bisset, a belíssima atriz que veio ao Brasil apresentar o filme que Abel Ferrara fez a respeito. La Bisset merece tudo, mas depois de assistir à película, já não sei dizer se valeria tanto espaço. Penso que Ferrara, admiradíssimo pelos críticos, tinha alguma conta a acertar com Dominique. 
Gerard Depardieu faz o diretor do FMI. Chega a NY e já é recebido na suíte por dois amigos e três prostitutas. Rola orgia. Cenas de sexo. Eles se despedem. Sobem mais duas prostitutas. Mais cenas de sexo. Na manhã seguinte, uma camareira entra na suíte para a limpeza. Ele está nu, enxugando-se com uma toalha. Parte para cima da camareira que se protege e consegue fugir. Sai para almoçar com a filha. No avião, é preso. Fica em uma cela com outros detentos. Vai para um presídio. Tira a roupa. Depardieu entrega-se ao papel. Seu corpo nu, gordo e velho é parte da agressão. Chega sua esposa, Bisset, mulher riquíssima. Discutem. Um negócio. Ela perdeu milhões com a repercussão que o tirará da disputa presidencial. Nesse ínterim, Depardieu segue cantando e fazendo sexo com qualquer mulher que passa à sua frente. O filme termina com ele flertando com uma empregada. Só isso. Muito pouco.

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