quarta-feira, 9 de março de 2011
De Paris
É simples mas emocionante sair do centro de Londres, via Eurostar, mergulhar no canal da Mancha e chegar ao centro de Paris em duas horas, se tanto, mais específicamente na Gare Du Nord. Há uma mudança imediata. Uma semelhança com algumas cidades brasileiras. Já vemos alguma sujeira aqui e ali. O povo gesticula. Peça Pardon para pedir licença. Primeiro encontramos Tê, há alguns anos por lá, casada com um francês que trabalha para a comunidade européia. Fomos jantar em sua casa, em Poutoux, espécie de cidade satélite, Wall Street de Paris, com imensos edifícios e cenários modernos. E tanto em Londres quanto em Paris há poucos prédios. É proibido derrubar as casas antigas. Quer construir prédios, vá para longe. Parece Belém. Depois encontramos Sidney, ex-bailarino, ex-Experiência, que se formou em Francês e Turismo. É a cara do Lázaro Ramos. Grande figura. Finalmente Mari Noelle, que muitos davam como falecida. Espera mais dois anos pela aposentadoria e volta para o Brasil. Também fez Experiência e é francesa, oui. Com eles rodamos Paris em táxi, ônibus e metrô. Montmarte, Igreja de Sacre Coeur, Champs Elysées, Arco do Triunfo, Bastilha, Tulleries, Centro George Pompidou, Torre Eiffel. Que cidade linda, quarteirões enormes, que se perdem na vista. Aquele carrinho Smart é o fusca da cidade. O detalhe final: Mari Noelle chamou seu primo Jacques e ele trouxe sua van, com a qual circulamos um dia inteiro. Fomos almoçar na Bastilha. E depois, aeroporto. Não. A Polícia levou a van por estacionamento em local proibido. Com todas as malas. E agora? Fomos de metrô para o aeroporto. Jacques foi recuperar a van. E se fosse como aqui, tipo "agora só amanhã para retirar o carro. E ainda tem de pagar no banco a multa, reconhecer assinatura", essas coisas. Deu certo. A estação do Charles De Gaulle de onde saem os aviões da Tam é horrorosa e pobre. Eram três vôos saindo, um para o RJ e dois para SP. Em um deles, Ricardo Teixeira, o triliardário presidente da CBF. E está faltando um passageiro. Do guichê, chamam em francês um tal Monsieur Macumba! Ele aparece, neguinho serelepe, atrasado, mas embarca. Ah, Paris!
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