terça-feira, 29 de março de 2011

Casamento por contrato é uma boa idéia?

Uma boa idéia, sem dúvida, o mote da comédia-romantica-despretenciosa que assisti, com o título, acho, "Casamento por Contrato". David Duchovny e Demi Moore chegam a um subúrbio chic de alguma cidade americana, acompanhados pelo casal de filhos adolescentes. Recebem vizinhos, frequentam o clube e são de tal modo simpáticos, dados, bonitos, charmosos e sobretudo elegantes, up to date, que em pouco tempo todos os homens usam as mesmas roupas, o mesmo taco de golf, bebem cervejas importadas, jogam games em monitores gigantescos e andam de Audi. As mulheres usam os mesmos cremes, mesmas roupas de ginástica e assim com os filhos adolescentes. Só tem uma coisa: eles não formam uma família e sim uma equipe escalada cuidadosamente e plantada no lugar para estimular o consumo. Vender produtos. Suas vendas são monitoradas com mão de ferro e eles precisam vender, vender e vender. Não é uma boa idéia de marketing? Se estou sendo idiotamente ultrapassado, desculpem. Claro, para derrubar uma idéia como essa, que brinca com a instituição do casamento, pior, da célula familiar, nos Estados Unidos, seria preciso que os vendedores fossem seres humanos. Duchovny apaixona-se por Demi que após resistir, adere. A "filha", que uma noite é flagrada pela "mãe" na cama do "pai", tem um affair com um coroa casado. O filho, que namorava uma gata, apaixona-se pelo irmão da garota e assume-se gay. Mas o pior, mesmo, é o vizinho que resolve disputar com Duchovny. Vai à falência. Suicida-se. Claro, o filme nem é bem feito, nem queria chegar muito longe na boa idéia. Imagino que em livro seja bem melhor. Mas recomendo. Pela idéia.

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