quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A felicidade como política de Estado

As meninas do "Saia Justa" mostraram, dia desses, entrevista com ministro do Butão, confirmando que lá, a procura da Felicidade para todos os cidadãos, é política de Estado. Infelizmente não houve um aprofundamento da questão, de modo que fiquei pensando como realizar isso. É muito difícil, por exemplo, em nosso Brasil e olha que somos dos povos mais tolerantes do mundo. Mas é que nossa sociedade de consumo, trabalha, exatamente, a cultura da infelicidade. Sou infeliz porque ainda não tenho o novo modelo da Nike.. E os mais pobres assaltam os mais ricos para ter não somente seu dinheiro, mas para ter os tênis, relógios, tudo. Já pensaram se D. Costa, nosso prefeito, decidisse buscar a Felicidade dos que moram em Belém? Imagino o tamanho do trabalho em mudar o pensamento geral. Perguntem a um torcedor do Remo, o que lhe faria mais feliz e a resposta seria a derrota do Paysandu. E assim não é possível. Brinco. E a felicidade, não é o que todos buscamos? Para todos? Que tenham acesso a tudo o que a sociedade moderna pode proporcionar, a um preço justo, de tal forma que possam pagar com seus justos salários? E assim, não cresceria a sociedade de consumo, com maior consumo? Ou a sociedade trataria de encontrar outros produtos para nos fazer infelizes? Ou essa felicidade não interessa aos políticos, pois na medida em que todos tiverem acesso ao Ensino, Cultura, Saúde e outros, passam a cobrar mais e eles não se reelegeriam? E olho para os lados, neste meu centro da cidade, tão urbanizado, em comparação com os subúrbios no século 19, e penso que essa busca da felicidade está tão distante.. Vejo Lula e sua Dilma, e tudo no que a atuação política, em todos os níveis, se tornou e penso que, brasileiros, tão naturalmente alegres, somos infelizes.

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