quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

As autoridades mentem

Não deveria ser anormal ou encarado como uma insolência, cobrar das autoridades o serviço do qual são encarregadas. No entanto, o que vemos no Brasil é "artoridade" aborrecida, insultada quando as perguntas desagradáveis são feitas ou pior, uma técnica que vem sendo usada principalmente pelas autoridades municipais. Após o assalto e esfaqueamento de um casal no final de uma tarde, na Praça da República, o coronel ou cargo que o valha da Guarda Municipal, respondia, tranquilo, que há policiamento suficiente, rondas constantes e absoluta normalidade. Quem frequenta o logradouro sabe que é mentira. Os guardas ficam em altos papos no abrigo. Eles também estão ali, não para policiar nada, ou se arriscar, mas apenas para bater ponto e receber seu pagamento. Quando há algum assalto, ouvem gritos das pessoas e tardiamente, gordos, dão passos largos para não pegar ninguém. Não sou contra os gays que lá têm território livre para namorar, mas tudo tem limites e o consumo de drogas é absolutamente liberado a qualquer hora e sem medo. Depois veio o Prefeito, que usa uma técnica melhor. A tudo que é reclamado, diz que vai começar um grande projeto de forma a transformar aquilo tudo, no valor de xis milhões, e que deve começar dentro de pouco tempo. Bem, já ultrapassamos a metade do seu segundo mandato e nada. Então é entrevistada a diretora de Economia, qualquer coisa assim, a respeito da fiscalização da feira da Barão, ali no Guamá, que é simplesmente um escandalo. Ela também, obedecendo o chefe, declara que vai iniciar um grande projeto ali, no valor de xis milhões e que deve começar logo. Ocupa o espaço da declaração em televisão e não havendo tempo para uma devida contestação, vida que segue. Que merda.

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