terça-feira, 16 de junho de 2009

Quatro vezes cadáver

Não tenho intimidade com Saulo Sisnando. Sou tímido, ele também. Mas me pediu, há uns tres meses atrás, para escrever um texto com 20 minutos, que se juntaria a outros, para a peça Quatro vezes cadáver. Há um morto em uma biblioteca de uma casa em San Francisco, anos 40 e alguns poucos personagens. Fiz uma brincadeira com o Falcão Maltês, auge do policial noir, inventando o crime do Muiraquitã Verde. Carlos Santos, Rodrigo Barata e o próprio Saulo escreveram os demais textos. Sábado passado foi a estréia. Super divertido. Saulo tem um tom leve, juvenil, despretencioso, não confundir com amadorismo, ainda que seja, mas no sentido de mal feito. A platéia, principalmente formada por jovens, adora. Adelaide Teixeira e Luiza Braga, minhas princesas, arrebentam. Os outros também estão bem, com bom timing de comédia. Já estamos embalando, para agosto, um texto meu, comédia, chamado Não me pega, não me toca, não me beija, nessa linha leve. Será que vai rolar?

Nenhum comentário: