sexta-feira, 14 de junho de 2019

ROXY BAR, 35 ANOS DE PRAZER

Neste sábado, o Roxy Bar completa 35 anos de serviços prestados ao bem viver, ao prazer da companhia de amigos, desfrutando de um ambiente festivo, com músicas, vídeos e até shows musicais. Em uma terra cruel para iniciativas de bom gosto, é uma façanha chegar até aqui, mantendo o mesmo padrão de atendimento e, mais importante, um público fiel que aguarda pacientemente em bancos corridos, a chamada para ocupar mesas. No Roxy, há permanentemente festejos para aniversários, formaturas e encontros de amigos de uma vida inteira. Ali, pessoas se encontraram, constituíram família e hoje, seus filhos, já acompanhados de rebentos, continuam frequentando. Mas afinal, qual é o segredo do Roxy Bar?
Meu irmão Janjo. Ali nos anos 80, do século passado, boêmio, queria estar em um lugar criativo, alegre, com mesas grandes, para passar a noite em boa companhia. Primeiro veio o Gato & Sapato, com o saudoso Paulo Magá. Roxy Bar em homenagem ao velho cinema de Copacabana, Rio de Janeiro. E a homenagem ensejou, também nomear os pratos com nomes de grandes artistas, a partir da eterna Marilyn Monroe, que virou musa do bar. Um prédio na esquina da Almirante Wandenkolk com Senador Lemos, estava fechado há muito. Já havia sido local de comércio de madeiras e muitos outros fins. Uma brincadeira para julho? João Carlos Braga e José Franco aderiram. Para o cardápio, escolheram os pratos que gostavam de comer. Uma cozinheira de mão cheia, Luzia, traduziu tudo em delícias. Receitas presentes até hoje. Na época, a grande novidade era a MTV, continuamente passando vídeo clips de músicas de sucesso. Ainda não havia no Brasil, muito menos em Belém. Um amigo, morando em Miami, no horário de almoço, gravava em vídeo cassete e no esquema de “deixa que eu levo”, mantinha vários monitores espalhados no salão, perfeitamente antenados com os sucessos do momento. O vídeo bar. Um jingle vitorioso, primeiro executado na Rádio Cidade Morena e depois na Jovem Pan, periodicamente atualizado, em arranjos diferentes, definiu, em seu final, o que se tornou seu slogan: o prazer de estar lá. Deu certo. O saudoso Henrique Penna, arquiteto, criou o primeiro visual. José Franco saiu. Janjo e João Carlos, ficaram. Vieram shows musicais. Foram embora. Veio a Mona Lisa gorda. Sadam Hussein a pedido dos frequentadores. Nunca mais foram embora. Alguns pratos novos entraram. O cardápio passou a ser imitado. A equipe de garçons é quase a mesma, desde o início. Entrou ar condicionado. O delivery a todo vapor. E um telão, maravilhoso, com vídeos interessantes, criando a atmosfera propícia ao que chamamos de joy of life. Uma mudança nos costumes, também ajudou o Roxy. Ninguém mais quer ser velho. Todos queremos ser jovens, na atitude em relação à vida. Queremos ir a um local para celebrar a vida. Sim, o Roxy Bar é a criação de Janjo Proença, o big, o barão, como muitos o chamam. Mas é também João Carlos Braga mantendo o que é mais importante, o padrão reconhecido por todos. Agora é Marina Braga a responsável pelo funcionamento perfeito da máquina. Veio o desafio do Roxy Bosque. Sucesso, novamente. Quanto a mim, acompanho tudo. Sinto amor profundo pelo empreendimento. Torço para que continue assim. Torço por João, Marina e torço pelo meu irmão, parceiro, sócio e amigo Janjo Proença!

Parabéns Roxy Bar, 35 anos de prazer!

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