sexta-feira, 22 de abril de 2016

LIVROS DE AVENTURAS

O ambiente, de maneira geral tem estado meio pesado em todo o Brasil, por conta de assuntos políticos. Por onde se passa, há pessoas discutindo. É saudável que de repente, o assunto finalmente tenha entrado em pauta. Foi exatamente por nem lembrarmos em quem votamos nas eleições passadas que Brasília tornou-se uma Camelot, um reino à parte, com suas próprias leis e habitantes de três dias por semana, trabalhando, ao que parece, apenas por seus próprios interesses. Para desanuviar, nada melhor do que um livro de aventuras. Eu gosto de livros de aventuras. Eles foram o começo de meu encanto pela Literatura. A biblioteca de meu avô, que aliás, foi cedida à Biblioteca Arthur Vianna com a promessa de uma ala especial e outros badulaques e certamente está jogada em algum canto, era meu lugar preferido. Lia todos os Alexandre Dumas, desde Os Três Mosqueteiros, Visconde de Bragelone, Máscara de Ferro, Conde de Monte Cristo, ou Sir Walter Scott em Ivanhoé, mais ainda Simbad, o Marujo, Robin Hood, a Ilha do Tesouro, em que minha mãe nos botava medo, dando interpretação especial para uma canção que os piratas cantavam. Todos esses heróis e suas mágicas atiçavam minha imaginação e certamente meu conhecimento, minha cultura, minha desenvoltura com o idioma. E então veio “Menino de Engenho”, de José Lins do Rêgo e a Literatura Brasileira me invadiu. Contudo, livros de aventura ainda me despertam muita curiosidade. Como a série de livros “Outlander”, de Diana Gabaldon, que acaba de ter lançado o Livro Quatro – Parte 1. Também foi transformada em bela série de tv, com sua primeira temporada encerrada e aguardada a segunda, com excitação. Uma mulher, pós guerra, juntamente com seu noivo, ela tendo trabalhado como enfermeira e ele como decifrador de códigos, resolvem ter uma rápida lua de mel na Escócia onde ele aproveitaria para pesquisar sobre um antepassado. Ela entra em um lugar com um círculo de pedras e é transportada para trezentos anos atrás. Apaixona-se por um escocês aventureiro, engravida, entra no círculo, retorna aos dias atuais e vinte anos depois, volta ao escocês para viver para sempre. Diana aproveita os conflitos entre escoceses, ingleses e franceses para nos envolver em situações interessantes. A essa altura, o casal está na América, passando por Jamaica, subindo até o norte, a cada capítulo enfrentando perigos terríveis, conspirações, aventuras de capa e espada, que parecem não ter fim. Apesar de estar nos 40 anos, médica cirurgiã, o que serve para intervir aqui e ali, eles são incansáveis, inclusive em seu romance interminável. Ela se chama Claire Randall e ele é Jamie Fraser. Enquanto isso, a filha de Claire, Brianna, em 1969, casa com um pesquisador, descendente do clã MacKenzie e ele descobre que os pais de Brianna teriam morrido em um incêndio. A filha descobrirá o incêndio fatal dos pais? Tentará de qualquer maneira, também, retornar ao passado para mexer com os acontecimentos? O marido tentará de todas as maneira evitar que ela descubra o que aconteceu? Estou na metade do livro. Por enquanto, estão na Carolina do Norte. Querem saber, vou encerrar por aqui. Estou cuíra para continuar minha leitura. Até.

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