BLUE JASMINE
Estréia nos próximos dias o
mais novo filme de Woody Allen, “Blue Jasmine”. Espero que seja visto por um
número grande de pessoas, ensejando a distribuidora a apresentar outros filmes
de igual qualidade, ao invés de optar apenas por blockbusters. Cinema também é
diversão, mas não vejo porque o divertimento precisa ficar separado da Cultura.
Acompanho razoavelmente os
filmes de Woody Allen, um dos mais prolíficos cineastas dos nossos tempos. Filma
com baixos orçamentos. Grandes atores, acostumados a ganhar fortunas,
submetem-se a salários da tabela do sindicato pela honra de trabalhar com ele.
Marco Antonio, grande conhecedor, contou-me que ele escreve roteiros sem parar.
Também sabemos que ele gosta de privilegiar atrizes. Foi assim com Diane
Keaton. Agora é com Cate Blanchett. O filme se passa em NY e San Francisco. O
marido de Cate pode ser aquele banqueiro que causou um colapso nos EUA,
perdendo tudo. Cate fazia a granfina mimada, que nada sabia, nem mesmo o que
assinava. Docemente corrompida. Tem uma irmã, que mora em San Francisco e leva
uma vida mais relaxada, alternativa, digamos. Vai visita-la com o marido.
Ganharam na loteria 200 mil dólares. Estão felizes. Cate os convence a deixar o
marido aplicar o dinheiro. Perdem tudo. Além de golpista, o marido de Cate
também tem várias amantes. Perde tudo. Ela vai parar em San Francisco, na casa
da irmã. Os contrastes da vida que levava e sua realidade, fazem um filme muito
bem feito, com grandes atuações de Cate, Alex Baldwin, o marido e os demais
atores, excelentes. O roteiro é mágico. Para rir e levar a sério,
principalmente pela última cena, um close no rosto de Cate que explica tudo.
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