sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Selva Concreta

Agora já está nas mãos dos interessados em ler. Aquilo que esteve comigo, no conhecimento de alguns poucos, é público. O livro está lançado. E os repórteres me perguntam, quais serão meus próximos projetos. Quando repórter, devo ter cometido o mesmo erro. A pessoa está ali, cheia de alegria pelo trabalho enfim lançado, querendo curtir o feedback e já precisa ter outro projeto em vista? E sim, eu tenho, mas vou primeiro ficar na boa, um tempo. Foi um ano bem puxado e a saúde anda cobrando a conta. O livro foi escrito como uma série policial passada em Belém. Seria o máximo tê-la realmente nas telas, perdoem o trocadilho. Peguei alguns personagens que vêm desde Os Éguas. Alguns casos continuam  no próximo capítulo, outros, não. Li um trecho do trabalho de Relivaldo, orientado por Ernani Chaves, para a Unama, referindo-se a "Os Éguas". É espantoso ler a explicação técnica para o que se está fazendo. Muito legal. Como artista, é claro que gosto do elogio, mas o autor quer, mesmo, é conversar, ouvir opiniões, possibilidades, voltar àquele ambiente do livro onde esteve mergulhado, solitário e que agora, com as portas abertas, recebe visitas. Marcelo Damaso, que tem livro inédito merecendo edição, trabalhava no Policial do Diário do Pará. Veio um dos crimes. Conversamos pelo telefone. Ele escreve a "orelha". A edição é primorosa. A equipe de Ivana Jinkings é ótima. Vai espalhar o livro pelo Brasil, esta sim a graaaaannnde vitória de um autor de Belém do Pará. Aos amigos que compareceram ao lançamento, o meu agradecimento. Sair de casa especialmente para ir dar um abraço e adquirir o livro é prova de amizade, hoje em dia. Tomara que gostem.

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