quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Paradinha

Quer dizer então que o Sr. Blatter quer proibir a "paradinha" em cobrança de pênaltis? Quanta burrice! Então, terá de proibir ou punir o jogador que ao cobrar um lateral, refugar e tentar novamente. Proibir uma cobrança de falta onde, quase no momento de tocar na bola, o jogador decida outra ação. É um absurdo. Na "paradinha", o jogador não toca na bola. E enquanto não tocar, ela não estará em jogo. Pior, sua perna está no ar, movimentando-se, ou driblando. Ele não refuga, volta, toma outra distância e bate o pênalti. Como punir algo que não ocorre em momento propício, já que a bola não está em jogo? Sim, eu acho que em muitos casos, o cobrador chega a humilhar o goleiro com sua habilidade, sua sonsidão, malícia. Lembro daquele jogador, Djalminha, aguardando até o último segundo, como caçador experiente, a presa mover-se, para, com algum nojo, tocar a bola, mansamente, em outro lugar enquanto o goleiro se arrebentava, perdido. É preciso muito sangue frio e sonsidão, qualidades boas em um batedor. Quanto ao goleiro, só pode mover-se após a bola ser chutada. Se ela não sai do lugar, o que fazem, caindo antes? Pior, o pênalti é a penalidade mais grave do futebol. Porque dar mais chance aos goleiros? Vamos então a essa disposição mundial, que vai de encontro ao princípio básico do futebol, que é o gol. Hoje, por todos os motivos, desmarca-se um gol. Não se marca pênaltis por diversas e malucas interpretações. Marca-se impedimento por qualquer dúvida. E a disposição é contrária! Na dúvida, deixe seguir o lance. Na dúvida, marque o pênalti!
Tem cada uma! Será que Blatter já jogou futebol?

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